domingo, 13 de junho de 2010

Adejei Liberdade













Pairei,

entre o nada e o infinito escutei o vazio
senti o frio do silêncio
encarei a luz.

Desabei,

a realidade era um sonho
o nada um zero
o infinito um desafio

Preenchi o vazio,

banhei-me na escuridão
esbati diferenças
uni opostos
apoderei-me do tempo
libertei-me no espaço
Paz.

Primavera


Por montes e colinas multicolores brota alvo casario em azul emoldurado.
Derramo o olhar abrangendo sensualidades entre sonatas gorjeadas em odes à natureza exalando finos odores, em óbvio convite em que me deleito sem pudores sacio o espírito em divinal degustação.
Prodígio singelo, alimento completo, pecado de gula de que me abstenho penitências.